sexta-feira, 4 de março de 2011
DIA MUNDIAL DA ÁGUA
Neste mes de março, dia 22, comemora-se o dia mundial da água. Acho que temos pouco a comemorar. Este dia, como todo outro dia, devemos sim é educar, conscientizar, mostrar que a água esta escaceando, que esta sendo poluida a cada dia. Este trabalho de tentar conscientizar, esta virando rotina na minha vida. Faço o que posso, mas bons resultados infelismente são poucos. NÃO EXISTE TRABALHO DE EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO QUE SURTA EFITOS SATISFATÓRIOS ANTE A TANTO DESCASO, IMPUNIDADE POR PARTE DO PODER PÚBLICO. A impunidade é tanta aos crimes ambientais, que poucos cumprem leis. Como se não bastassem a exploração de lavouras e gado dissimando matas ciliares, ainda temos em nosso município, as erosões laterais de estradas vicininais que estão enchendo riachos e igarapés de terra, secando os mesmos e, consequentemente, diminuindo o volume de água de rios maiores como rio cabixi e guaporé. Garanto: Esta erosão nas estradas contribui muito mais que lavoura e pastagens na degradação da agua. Em cada ponte que se passa, dá de notar o acúmulo de terra nos rios. Conscientizar é necessário sim, faço sempre isso, e conto com Geav Mirim (Grupo de crianças voluntárias que fazem educação ambiental). Mas é preciso fazer-se cumprir leis federais. Da cidade de Cabixi a Vilhena (130 km), cada riacho ou igarapé que se vê, nenhum esta devidamente provido de matas ciliares. Poder público tem culpa: a colonização foi feita de forma desordenada, não havia critérios a não ser desmatar, desmatar, produzir, produzir. É preciso "frear" estes desmatamentos a beira de veios de água. A maioria destes produtores são favoráveis a recuperação destas nascentes, é preciso punir com severidade alguns que ainda resistem e unirmos todos nesta recuperação. Prefeituras podem adotar sistemas de microbacias evitando esta erosão nas estradas, e ainda lucrariam pois, contendo esta erosão, estradas estragam menos, diminui despesas de manutenção. Ainda há tempo, temos que trabalhar sim na educação ambiental mas ser ao mesmo tempo mais rigorosos com crimes ambientais.
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