domingo, 29 de maio de 2011

Morte nas florestas do Pará e Rondônia...

Em entrevista, Zé Cláudio contou sobre ameaças
- O Estado de S.Paulo
Em entrevista à repórter da Estadão/ESPN Paulina Chamorro, em novembro do ano passado, o extrativista e líder ambiental José Cláudio Ribeiro contou como era conviver dia após dia com as ameaças de morte.
Segundo Zé Cláudio, sua mulher sofria muito com a situação, mas era uma defensora da natureza ainda mais ferrenha que ele. "Quando eu paro um madeireiro, é ela quem fotografa com a máquina digital. Por isso que eles (quem os ameaçava) dizem: "Não pode matar ele e deixar ela. Não pode matar ela e deixar ele. Tem que matar os dois"."

vão com Deus meus irmãos. Um dia nossas autoridades ão de fazer justiça neste estado (Pará) que parece ser dominado por coronéis. Um dia quem sabe, acabará esta ganância humana. sentirão o verdadeiro sabor da castanha do pará e notarão que o dinheiro não se come. Sua luta não foi em vão, podaram seu "caule", mas suas "raizes" ficaram e seus "frutos" produzirão...



AGORA EM RONDÔNIA..








OUTRO DEFENSOR DAS CAUSAS AMBENTAIS FOI MORTO . DESTA VEZ NO MEU ESTADO DE RONDÔNIA...
Por racismoambiental, 27/05/2011 17:36
Adelino Ramos, conhecido como Dinho, sobrevivente do Massacre de Corumbiara, ocorrido em agosto de 1995, foi assassinado hoje, 27 de maio, por volta das 10h00, em Vista Alegre do Abunã, na região da Ponta de Abunã, município de Porto Velho (RO), enquanto vendia as verduras produzidas no acampamento onde vivia. Ele foi morto por um motoqueiro, próximo ao carro da família onde estavam sua esposa e duas filhas.
Dinho vinha denunciando a ação de madeireiros na região da fronteira entre os estados de Acre, Amazônia e Rondônia. Ele e um grupo de trabalhadores reivindicavam uma área nessa região para a criação de um assentamento. No início desse mês, o Ibama iniciou uma operação no local, onde apreendeu madeira e cabeças de gado que estavam em áreas de preservação. Segundo a CPT na região, isso leva a crer que esse tenha sido o motivo de sua morte. Dinho vinha sendo ameaçado há anos e em reunião realizada em julho do ano passado em Manaus (AM), com o ouvidor agrário nacional, Gercino Silva, denunciou as ameaças contra sua vida e o risco que corria. Dinho foi líder do Movimento Camponês de Corumbiara.

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